domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Glória do Maglore

Conheci Maglore por acaso, via curiosidade mesmo! Vamos aos fatos: Estava em uma busca no Google pela banda Los Hermanos, que falarei em uma postagem futura, e vi que eles mantinham um perfil no Myspace totalmente desatualizado e sem músicas (hoje eu não sei como a página está), a unica parte do perfil que estava atualizado eram os recados dos fãs e de outras bandas. Como tenho uma mania de olhar esses recados de baixo para cima, fui ler a última mensagem, que justamente era o da banda Maglore, então abri o perfil.

Lembro que a primeira música que escutei foi "Demodê", o que me lembrou muito o som do Los Hermanos e a voz de Marcelo Camelo, vocalista da mesma. Escutar aquela música e Logo após curtir "Às vezes um clichê" foi o bastante pra me convencer a ser fã da banda. Escutei as demais músicas e logo descobri "Pai mundo", "A sete chaves", "Lápis de Carvão" e outras.

Maglore é uma banda Bahiana que tive orgulho de ver um show em Aracaju. Mesmo em uma lugar não tão interessante, os caras fizeram um espetáculo e ainda tocaram Raul Seixas (S.O.S.) e Belchior (Medo de avião, eu acho!). Lembro muito bem a abertura do show, na qual um locutor anunciou a banda com os seguintes dizeres: 

"Formada em 2009, a Maglore, cujo nome pode ser um trocadilho abstraído de “Minha glória”, do inglês “My glory” (e também um nome de tribo africana) propõe a sinestesia musical entre cores e som, trazendo elementos musicais de lugares diversos do mundo, como a mesclagem do folk e do rock britânico com harmonias latinas e letras nostálgicas, em referência aos melódicos cantores de rua, cariocas dos anos 30. O que se vê é um Rock Tropical, um som em cores. A banda lançou no fim de agosto de 2009 seu primeiro EP, produzido pelo polivalente Jorge Solovera".

Ao fim do pronunciamento, o vacalista da banda disse mais ou menos assim: "Tudo que foi dito aí é besteira, a gente só veio aqui fazer rock and roll".

Clipes:

  




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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Filmes vistos em janeiro - Parte II

Ando assistindo muito filme em fevereiro, acho que a postagem do próximo mês deve ter umas três partes, por aí. Mas ainda estamos na minha lista de janeiro, com ainda poucos filmes. Ela tá bem misturada tem até concorrente ao Oscar deste ano!

Central do Brasil (1998) - Dirigido por Walter Salles




Na verdade, eu já havia assistido há muito tempo, mas eu era tão "guri" que não lembrava exatamente de nada. Bonito, sensível, emocionante... o que mais? "Central do Brasil" é um daqueles filmes indescritíveis! A direção de Walter Salles e as atuações divinas do elenco, principalmente do menino Vinicius de Oliveira, que me fez acreditar que aquele garoto realmente existia, e de Fernada Montenegro, lhe rendendo uma indicação ao Oscar de melhor atriz, são o ponto alto do longo que ainda concorreu também ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

A Rede Social (2010) - Dirigido por David Fincher


Concorrente ao Oscar nas categorias: Melhor filme, melhor diretor (David Fincher), melhor ator (Jesse Eisenberg), melhor roteiro adaptado (Aaron Sorkin), melhor fotografia, melhor mixagem de som e melhor edição, A Rede Social é o queridinho de muitos no ano de 2010. Mas, sinceramente, não entendo o porque de tanto alvoroço em cima deste filme. Devo admitir que é sim um longa legal sobre uma história interessante, mas é só. Não tem nada tão excepcional nele.

Guerra ao terror (2009) - Dirigido por Kathryn Bigelow


Sei que estou falando muito sobre o Oscar nesta postagem, mas é que, sem querer, acabei assistindo filmes que foram destaques na premiação. "Guerra ao terror", por exemplo, venceu seis categorias na edição do ano passado, incluindo melhor filme. Mas pra mim, apesar de não ter assistido a todos os filmes concorrentes, aquele era o ano de Bastardos Inglórias. Mas tudo bem eu não faço parte do júri mesmo.
Voltando a "Guerra ao terror", o que posso dizer que é um filme mediano, com um começo chato, com a repetição de situações semelhantes, no desarmamento de bombas. Muitos dizem que ele só ganhou tantas estatuetas porque o Oscar é uma politicagem só, afinal mostrar os norte-americanos como heróis é sempre bem aceito para os mesmos, pena que o mundo não engole isso!

Batismo de Sangue (2006) - Dirigido por Helvecio Ratton


Adoro o tema ditadura militar, inclusive é por isso que gosto tanto daquela música "Caminhando e cantando e seguindo a canção...". "Batismo de sangue" é um filme retratado durante esse período, pela visão de um grupo de padres que se envolvem com um grupo guerrilheiro contrário a ditadura militar que governa o Brasil. Uma ótima dica pra quem gosta de história, filme nacional e ditadura militar. Me arrepiei as duas vezes que assistir na cena em que presos cantam o hino da independência. Espetacular!

10 coisas que eu odeio em você (1999) - Dirigido por Gil Junger


Nem tenho muito coisa pra falar sobre "10 coisas que eu odeio em você. É um filme legalzinho com algumas histórias batidas, comuns em comédias românticas. E no elenco tem o falecido Heath Ledger, o coringa de "Batman - O cavalheiro das Trevas" que foi encontrado morto em sua casa devido a uma overdose de medicamentos.

Garotos de Programa (1991) e Elefante (2003) - Dirigido por Gus Van Sant



Estava olhando Biografia do Gus Van Sant lá no filmow (Rede social voltada ao cinema) e lendo todas sinopses dos seus filmes, isso foi o bastante pra começar a ver as suas obras. Comecei com "Garotos de Programa" que me decepcionou um pouco, mesmo tendo uma temática marginalizada (outro motivo para assistir os filmes do Sant) o longa não superou as minhas expectativas. Mas aí baixei "Elefante" e toda a imagem mediana do diretor foi para as "cucuias". Agora quero ver "Milk - a voz da igualdade" e "Paranoid Park".

Maconha (2000) - Dirigido por Ron Mann


Documentário esclarecedor e com uma certa dose de humor. Importante para entender o porque da legalização da maconha e esclarece tudo que envolve o tráfico de drogas. Uma verdadeira aula política e social. Assista, se informe antes de falar e legalize já! Veja no youtube ou baixe:

O Selvagem da Motocicleta (1983) - Francis Ford Coppola


Certa vez fiz um trabalho sobre o Coppola, na época em que postei uma crítica para "Vidas sem rumo", e aí baixei um monte de filmes dele pra assistir, como "O Poderoso Chefão" e "Apocalipse Now". "O Selvagem da motocicleta" estava salvo no computador abandonado por um bom tempo, quando eu resolvi assistir. Todo em preto e branco, o filme traz mais um trabalho de imagens bonitos vindo do Coppola, e lembra muito "Vidas sem rumo", não só pela presença do ator Matt Dilon como também pela temática: Jovens, moradores da periferia envolvidos em gangues e brigas. Não é um trabalho maravilhoso, nem mediano, pode ser encaixo entre os dois termos.

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Filmes vistos em janeiro

Jurei pra mim mesmo que iria assistir o máximo de filmes que eu pudesse nessas férias. Cansei de estar em determinadas conversas ou até nas aulas e me perguntarem se assistir determinado filme e eu responder que não. Sei que a minha meta era muito mais filmes, mas é porque as vezes dava preguiça, sabe?

Na minha lista de filmes assistidos em janeiro temos desde clássicos até os facilmente esquecíveis. Tem idiotas, marcantes, aqueles que a gente dormi no meio e até longas que estão na lista de 1001 filmes para ver antes de morrer (Quero muito assistir todos esses filmes antes de morrer). Eis:

O Guarda-Costas (1992) - Dirigido por Mick Jackson


"O Guarda-costas" eu pude conferir no Cinema em casa (SBT). Primeiramente não houve nenhum interesse da minha parte em assistir o filme, mas aí um amigo meu, que gosta da voz da Whitney Houston, disse que o filme era um clássico e que o mesmo havia projetado a atriz e cantora a fama. Então assisti e pra falar a verdade achei bem mais ou menos. Não me prendeu de forma alguma e às vezes eu até saia do quarto até a cozinha pra comer alguma coisa, e não era durante os comerciais.

Meninas Malvadas (2004) - Dirigido por Mark Warters



Sabe aquelas comédias adolescentes americanas com a mesma "moldura" de sempre, é o que vemos em "Meninas Malvadas. Na mesma onde de Cinema em casa, me diverti um pouco com esse filme e tive a impressão já ter visto muitos iguais. Ele é tão previsível e clichê que no meio do filme eu já sabia o que iria acontecer no final! O filme só me interessou realmente pela curiosidade de ver Lindsay Lohan depois de tanta polêmica.

Se nada mais der certo (2009) - Dirigido por José Eduardo Belmonte


Filme nacional com uma ótima fotografia. Sabe aqueles filmes bonitos de se ver? "Se nada mais der certo" é um deles. Mas não é só de questões positivas que o filme sobrevive, em alguns momentos ele se torna cansativo e parado. Serviu também pra eu ver atuação de João Miguel, já que havia escutado muito sobre ele esses tempos. Quem gosta dos filmes "cult's" vai adorar o mesmo!

Ônibus 174 (2002) - Dirigido por José Padilha e Felipe Lacerda


Não, esse não é a ficção (Última para 174) é o documentário sobre o mesmo personagem e situação. "Ônibus 174" se tornou, particularmente, o melhor documentário já feito! José Padilha, mesmo diretor de Tropa de elite, conseguiu que todos refletissem sobre a situação, desconstruindo a imagem do Sandro, personagem central, que a mídia tratava como um grande vilão, e mostrando toda a sua vida, inclusive a chacina da candelária até o dia do sequestro no ônibus. Nunca um filme me fez refletir tanto sobre a situação do Brasil como este, facilmente entrou na minha lista de favoritos!

Réquiem para um sonho (2000) - Dirigido por Darren Aronofsky


Está lá na lista de 1001 filmes para ver antes de morrer. "Réquiem para um sonho" é genial, forte, pertubador e faz parte dos filmes junkie, categoria que retrata o submundo dos viciados em drogas, principalmente heroínas. Eu adorei a forma com que a cada vez que eles usavam algum tipo de droga ou medicamento era mostrado o que acontecia com o corpo deles, a pupila de dilatando e a droga chegando ao organismo. Outro bom destaque é a atriz Ellen Burstyn, que a faz o papel de uma senhora viciada em remédios para emagrecer. É de arrepiar!

Cães de Aluguel (1992) - Dirigido por Quentin Tarantino


Eu tinha que descobri quem era esse tal de Tarantino. Li sobre ele e vi as sinopses dos seus filmes, boas expectativas que foram perfeitamente alcançadas. O grande trunfo do diretor é a forma como esse filme é contado, de uma forma não-linear e repleto de flashbacks. E além do mais o principal acontecimento do filme, o assalto, não é mostrado completamente, através dos Flashes vimos algumas partes que culminam no galpão onde a história se desenrola! Tudo é muito bom nesse filme, os atores, roteiro, os diálogos, tudo! Também entrou para a lista dos meus favoritos e também está na lista de 1001 filmes para ver antes de morrer.

O Curioso Caso de Benjamin Button (2008) - Dirigido por David Fincher


Uma história interessante e um filme que tinha tudo para ser bom, mas que não chegou nem um pouco perto das minhas expectativas. Um filme muito longo e cansativo. Sei que muita gente gostou dele, mas eu achei ele apenas mais um.