domingo, 15 de abril de 2012

Sobre a abominável falta de fé

Tenho lido muito esses tempos e também vi algumas coisas. Um mundo, nunca antes visto. Orações não são mais importantes, não existe nem um céu e pior, um inferno. Nada em cima, nada abaixo. Apenas, eu. Aqui. Agora. Na busca da utópica felicidade. Na busca de um mundo de amor. Não preciso de um Deus pra gostar das pessoas. Não preciso de um Deus pra ser uma pessoa boa. Não tenho medo de inferno, não quero uma recompensa depois da morte. Quero o que eu mereço. Um descanso. Um fim! Toda as histórias do mundo tem um fim. E por que a minha seria diferente?

Meu medo egoísta e meu medo fraternal foram embora. Como uma coisa que eu amo tanto pode ser condenado a um lugar de fogo e violência? Não existe amor em algo que você não conhece, não existe amor em algo que você nunca viu. Mas existe um amor. Aquele que eu sinto pelos que me deram a vida ou os que me dão vida. Eu sou apenas um aprendiz do imagine. Não sou pecador, sou humano, que erra, tenta consertar e se fode.

De agora em diante, vou deixar de falar sozinho, vou fazer alguma coisa, ou ter a certeza de que não fiz nada. E se me perguntarem se tenho medo da morte: Vou dizer que não a quero, mas não a temo. Sou de carne, osso, outras coisas nojentas e pensamento, sentimentos, músicas, filmes, livros, pessoas, caras e situações.

Os julgamentos são os piores. Que eu sou uma pessoa ruim, que eu não conheço, que eu nunca li. Haa... queridos... Eu já li tanto!

Um comentário:

Baruc disse...

Lindo texto. Acho até que foi o melhor que você já fez. Sério. Fiquei arrepiado. Depois a gente debate sobre esses e outros assuntos. Não deixe de postar, porque você está inspirado!