domingo, 17 de outubro de 2010

Skins - Juventude à flor da pele

As produções inglesas são magníficas! Aquele clima melancólico, os carros com o lugar do motorista ao contrário (a famosa mão inglesa), a palidez dos atores e suas poucas falas, os cenários com casas de modelos conservadores, o céu nublado, dramas bem elaborados e com pouco humor são as marcas registradas da dramaturgia da Inglaterra. Skins é uma série que reúne todos esses elementos e um roteiro espetacular.

A história gira em torno de um grupo de jovens amigos, que moram numa pequena cidade chamada Bristol. O enredo conta todas as experiências dos adolescentes com os familiares e seus amigos e é repleto de ganchos dramáticos, chocantes e românticos.

A 1ª temporada tem 9 episódios, cada um tem um tema e foca em um diferente personagem, mas mesmo assim não deixa de ter histórias que se estendem por toda a série. Ao total a série conta com 4 temporadas, sendo que a 1ª e 2ª trazem uma geração e a partir da 3ª surgem uma nova geração, restando apenas uma personagem da antiga. A produção resolveu assim, pois entendeu que era necessário apenas duas temporadas para conhecê-los e aprofundar-se em suas histórias. Segundo os mesmos, é o tempo de acompanhar a adolescência deles e então vê-los se dividirem, partirem e irem para a faculdade, onde não poderiam mais acompanha-los.

Até agora só pude acompanhar a 1ª temporada, mas já vou começar a assistir a 2ª. E do pouco que vi, pude concluir que é a melhor série que já assisti. A justificativa para o seu sucesso são as suas semelhanças com a realidade e a identificação do público, seu enredo que foge da leitura norte-americana e seus temas polêmicos como: homosexualismo, religião, drogas, virgindade, anorexia, fidelidade, a relacionamento amorosa entre um estudante e sua professora. As relações familia-protagonista são tocadas em todos os episódios, reforçando a união entre todas as dezenas de histórias que o enredo tem.

Os primeiros 3 episódios podem assustar e desanimar um pouco o público, mas á partir do 4º o enredo flui magnificamente! O ponto alto de toda a série, com certeza é em seu último episódio nos momentos finais, na qual, cantando a música Wild Word, os personagens mostram os seus desfeches, que na maioria das vezes, deixam as suas soluções para temporada seguinte!


Ahhh quando eu assistir a 3ª e 4ª temporada, já com a nova geração, dou o meu pitaco por aqui!


NOTA 10

2 comentários:

Britto disse...

Nunca assisti à série, mas gosto do estilo britânico. Pena que é tão desvalorizado...

Guilherme Aquino Mendes disse...

Essa série é muito legal.O momento mais bizarro da primeira geração é quando eles cantam.Eu me identifiquei com vários personagens e quem assisti vai se identificar também,no momento estou assistindo a 3ª temporada.